Fundo Clima: é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. O BNDES é responsável pelo apoio implantação de projetos, aquisição de máquinas e equipamentos e desenvolvimento tecnológico para mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Em 2020, dos R$120 milhões utilizados pelo banco para financiar projetos de clima, a maioria foi para apoiar produção sustentável e descarte (45%) e eficiência e transição energética (32%). O setor de transportes recebeu 19%, enquanto projetos de adaptação receberam apenas 1% dos recursos.
Fundo Amazônia: é o principal mecanismo de financiamento climático no Brasil. Por definição, o objetivo do fundo é captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal.
COP27 e financiamento climático: Os países do mundo desenvolvido prometeram mobilizar US$ 100 bilhões por ano em financiamento climático e o prazo para chegar a este montante anual era 2020, e as entregas não chegaram nem perto desse patamar. Mesmo que o financiamento climático atinja os prometidos US$ 100 bilhões por ano, essa soma já está muito aquém do que é necessário para se adaptar aos impactos atuais e limitar o aquecimento a 1,5°C. Ou seja, os países ricos – e maiores responsáveis pela crise do clima – precisam demonstrar como vão aumentar e realmente entregar esse valor.