Em um passo crucial para o combate às mudanças climáticas, o G7 – grupo das sete maiores economias do mundo (Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) – se comprometeu a eliminar a geração de eletricidade a partir do carvão até 2035. A decisão, tomada durante uma reunião de ministros do Meio Ambiente e Energia em Turim, na Itália, representa um marco significativo na luta contra o aquecimento global, mas ainda é vista como insuficiente por alguns especialistas.

Apesar do compromisso geral, o acordo prevê uma exceção para usinas que utilizem tecnologia de captura e armazenamento de CO2 (CCS). Essa tecnologia, ainda em desenvolvimento, captura as emissões de gases de efeito estufa durante a geração de energia e as armazena em subsolo, evitando que sejam lançadas na atmosfera.

A decisão do G7 foi recebida com elogios por parte de alguns grupos ambientalistas, que a consideram um passo importante na direção certa. No entanto, outros críticos argumentam que a data limite de 2035 é tardia demais e que o G7 deveria ter incluído o gás natural no acordo, já que ele também é um grande emissor de gases de efeito estufa.

Além da eliminação do carvão, o G7 também se comprometeu a aumentar significativamente o armazenamento de energia renovável até 2030. Essa medida visa tornar a energia limpa mais acessível e confiável, o que é fundamental para a descarbonização da economia global.

O acordo do G7 é um passo importante na luta contra as mudanças climáticas, mas ainda há muito trabalho a ser feito. É crucial que todos os países, não apenas os membros do G7, assumam compromissos ambiciosos de redução de emissões e invistam em fontes de energia renovável. O futuro do planeta depende disso.

 

Fonte: Exame